Uma das maiores preocupações da família quando coloca uma criança na escola é prevenção de acidentes. “E se meu bebê for mordido?” e “Será que meu filho vai se machucar enquanto brinca?” são dúvidas comuns aos pais nesse período. Afinal, não é fácil confiar em outras pessoas para cuidar do seu pequeno.
Mas existem várias formas de aumentar a segurança dos pais e da criança. Seguindo alguns cuidados, a escola consegue garantir a tranquilidade da família e proteger os estudantes. Quer saber como isso acontece e de que maneira você pode ajudar nesse aspecto? Confira as informações deste post!
O primeiro passo para ajudar na prevenção de acidentes na educação infantil é pesquisar sobre esse tema. Você certamente já sabe muito sobre o cuidado às crianças, já que também é preciso adaptar os ambientes da casa para receber um bebê — colocar protetores nas tomadas é um exemplo de ação desse tipo.
Entretanto, é importante continuar estudando o assunto para entender o que envolve a segurança do seu filho na escola. Um dos pontos a serem discutidos é que um acidente não deve ser visto como algo totalmente inesperado e incontrolável. Ao contrário, as atitudes dos adultos minimizam os riscos e evitam esses acontecimentos.
Por isso, é preciso tomar todos os cuidados necessários para que algo ruim não ocorra por desatenção dos responsáveis pela criança. Entre os problemas mais comuns na primeira infância (que vai do nascimento aos 6 anos de idade) estão quedas, cortes, queimaduras e intoxicações. Conhecê-los é uma forma de prevenir que aconteçam.
Além de adquirir informações para tornar o cotidiano da criança mais seguro, é preciso saber conversar com ela sobre os cuidados necessários para evitar acidentes. Essa nem sempre é uma tarefa simples, principalmente considerando as características do desenvolvimento da linguagem em cada idade.
Nesse sentido, comunicar-se com o bebê requer entender que ele não domina a fala ainda. Então, a postura do adulto deve ser mais comportamental, limitando o acesso da criança a espaços seguros e chamando atenção quando ela tem alguma atitude arriscada. Da mesma forma, no berçário, os professores devem intervir quando alguém morde ou bate no colega.
A partir dos 2 anos, elas já se comunicam melhor e passam a entender mais sobre o que é falado pelos adultos. Mas isso nem sempre significa que os avisos de segurança que você dá serão obedecidos à risca. É preciso lembrar que até os 5 anos a criança apresenta comportamentos impulsivos e pouco senso de perigo.
Ou seja, falar sobre segurança uma vez não é suficiente. Cabe aos adultos responsáveis estarem sempre reforçando as regras quando necessário. Além disso, utilizar estratégias diferentes, como histórias, brincadeiras, imagens e vídeos pode ajudar muito na compreensão da criança.
O local onde você matricula seu filho precisa ser um parceiro direto na promoção de segurança para ele, já que é na escola que a criança passa boa parte do dia (principalmente quando ficam em tempo integral).
A educação infantil é um espaço privilegiado para o desenvolvimento emocional e físico dos bebês e crianças. Além de aprender conteúdos, elas vão se socializar e começar a seguir regras. Com isso, passam a entender melhor também como evitar situações que possam se machucar .
Uma consideração essencial a fazer é que durante a educação infantil o aluno está na idade de explorar espaços e materiais — o que, muitas vezes, o coloca em perigo. Como a criança não tem ainda o senso do adulto, a equipe escolar precisa deixar tudo organizado para que ela possa brincar e aprender sem se ferir.
Para avaliar se a instituição está preparada, observe a segurança dos ambientes e verifique se os profissionais receberam treinamentos sobre o assunto. Também é preciso observar se existem itens de primeiros socorros disponíveis. A escola pode, ainda, se diferenciar trabalhando esse tema em projetos com as crianças e palestras com as famílias.
Buscar saber como a equipe de gestão da escola lida com a prevenção de acidentes é uma ótima maneira de se sentir mais seguro para deixar seu filho na instituição. Por isso, fique atento, principalmente, à adequação dos seguintes pontos:
Como falamos, não é indicado confiar apenas na comunicação na hora de prevenir acidentes com crianças. Por isso, é importante se certificar de que a escola tem professores, auxiliares e outros profissionais atenciosos para cuidar do seu filho no dia a dia.
É preciso seguir as orientações legais sobre a quantidade de crianças por adulto nas salas de Educação Infantil. Dessa forma, fica mais fácil para o professor ou o auxiliar observarem a turma e evitarem conflitos, mordidas, cortes ou outros machucados maiores.
Esse acompanhamento de perto é essencial para garantir a segurança — afinal, crianças pequenas são muito curiosas e se movem rapidamente, exigindo muita atenção dos adultos.
Os cuidados que apresentamos aqui e a participação das famílias no cotidiano da educação infantil ajuda na prevenção de acidentes na escola. Ao seguir essas dicas, você deixa seu filho mais seguro e também fica mais tranquilo em deixá-lo para brincar, aprender e se socializar em uma instituição educativa!
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