Rede Batista de Educação em imersão no Vale do Silício
A participação da diretora do Colégio Batista Mineiro Nova Lima – Alphaville, Mariana Secon, representando a Rede Batista de Educação, em uma imersão no Vale do Silício, no estado da Califórnia, nos EUA, revelou percepções valiosas sobre a cultura e a filosofia empreendedora que impulsionam a inovação nesse polo tecnológico mundial.
O Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Minas Gerais (Sinepe/MG), em parceria com o Silicon Valley Brasil, levou para o Vale do Silício um grupo de 13 educadores para uma imersão educacional transformadora, e Mariana Secon fez parte desse grupo.
No Vale do Silício, a inovação transcende o âmbito tecnológico convencional, estendendo-se a uma mentalidade de inventividade onde tentativa e erro são vistos como parte importante do processo de criar. Neste local, cultiva-se os famosos espaços de garagem, berço de gigantes tecnológicas, como Apple, HP e Google. Esses espaços de experimentação são parte integrante do processo de aprendizagem e desenvolvimento, onde o erro não é estigmatizado, pois significa que o indivíduo tenta até acertar.
A visita à Universidade Stanford revelou a importância da interdisciplinaridade, como a integração da arte e tecnologia. A arte é reconhecida como um catalisador de disrupção, incentivando uma perspectiva única sobre os problemas. A escultura YO, bem em frente à universidade, exemplifica essa mentalidade, transmitindo a mensagem de que a cultura do individual é desconsiderada em prol da colaboração e do coletivo.
De acordo com a diretora, a cultura do coletivo é uma força propulsora no Vale do Silício, onde a busca pelo brilho individual é substituída pela valorização do coletivo. “A diversidade de pensamentos é celebrada como um ativo, não como uma barreira, enriquecendo o ambiente de trabalho e fomentando a troca de ideias entre pessoas de diferentes origens e perspectivas”, disse.
“Visitamos a HanaHaus, um local de fomento à inventividade, e percebemos a importância de criar espaços de colaboração e inovação, onde indivíduos possam se reunir para compartilhar ideias e buscar soluções que tragam melhorias tangíveis para o bem comum. Conhecemos no local um microscópio inovador, um dispositivo portátil que, acoplado à câmera do telefone, permite enxergar microrganismos. É este o compromisso: enfrentar desafios com uma abordagem centrada na acessibilidade e no benefício coletivo, já que esse microscópio tem um custo baixo, quase 80% menor, se comparado ao valor de um microscópio convencional”, afirmou Mariana.
A experiência de Mariana Secon no Vale do Silício, representando a Rede Batista de Educação, destacou não apenas a importância da tecnologia na inovação, mas também a valorização da cultura empreendedora, da experimentação, da colaboração e da diversidade de ideias como pilares fundamentais para o sucesso no mundo moderno. Esses princípios, quando aplicados de forma global, têm o poder de impulsionar a inovação e promover um impacto positivo na sociedade.
