Raciocínio lógico, concentração e conhecimento técnico. Certamente, esses três ingredientes estiveram presentes na competição interna do Colégio Batista Mineiro que selecionou cinco equipes para o Torneio Brasil de Robótica (TBR). A etapa foi realizada no último sábado (20), e foi marcada também por muita garra, emoção e animação. Referência em ensino de robótica, não é a primeira vez que o Colégio Batista leva equipes para disputar o torneio brasileiro. A unidade Uberlândia já foi campeã do TBR.
Disputada por 10 equipes das unidades Betim, Buritis, Floresta, Ouro Branco e Uberlândia, o torneio do Batista foi organizado conforme as regras do TBR. Por isso, assim como a competição nacional, os participantes tiveram que montar robôs que trouxessem soluções relacionadas à temática “Ação pelo trânsito seguro”.
Os grandes vencedores foram os integrantes da equipe Cyborgs, da unidade Floresta, que ficaram no primeiro lugar geral, que ganharam também a premiação “Desafio prático”. Já a equipe Ômega Bots, da unidade Floresta, alcançou o segundo lugar geral. O terceiro lugar geral foi da unidade Ouro Branco, com a equipe Tec Titanium. A unidade Ouro Branco angariou ainda as premiações “Organização e método”, com a equipe Baymax; e “Mérito científico”, com a equipe Bricksters. Já a equipe Robotrônico, da unidade Uberlândia, conquistou a premiação “Engenharia e tecnologia”.
Além das excelentes performances dos nossos estudantes, o evento contou com a participação de um apresentador que, com certeza, vai ficar na memória de todos. A convite do TBR, o paulista Kelvius Fernandes movimentou o torneio, aliviando, com muita alegria, músicas e danças, os momentos de tensão dos competidores. “A competição de robótica é muito importante e séria para os estudantes, mas, ao mesmo tempo, pode ter um ‘q’ de brincadeira, de lúdico, porque assim eles aprendem brincando. E acho que essa foi uma etapa muito bem realizada. A estrutura foi ótima, as equipes estavam muito bem preparadas. Teve muita gente nova participando e que não deixou a desejar em nada para outras equipes veteranas. Parabéns!”, pontou Kelvius.
Batista sediará TBR
O Colégio Batista Mineiro sediará o TBR, que reunirá competidores de várias partes do Brasil nos dias 8 e 9 de dezembro. Para representar a nossa escola no evento nacional, foram classificadas as equipes Cyborgs, Ômega Bots, Tec Titanium, Baymax e Bricksters.
Reconhecimento
Com um sorriso que não saía do rosto, as diretoras das unidades das equipes vencedoras reconheceram o empenho e parabenizaram os estudantes. Cláudia Beatriz, diretora das Séries Finais da unidade Floresta, destacou ainda o grande crescimento que o ensino de robótica tem proporcionado aos estudantes. “Mais do que a competição em si, a robótica permite a construção de conhecimentos. Por meio desse ensino, o estudante é desafiado a colaborar para achar soluções viáveis e sustentáveis para todos e a romper barreiras. Ele também desenvolve a capacidade de adaptação, porque, às vezes, precisará mudar de equipe. E, além da perspectiva cognitiva, porque há pesquisa e ciência envolvidas, há a questão do desenvolvimento socioemocional, pois o estudante precisa lidar com o diferente, com a potência e o limite do outro. Por isso, essa é uma atividade que traz desenvolvimento de todas as áreas da formação que o Batista se preocupa em proporcionar, uma vez que é voltada para a educação integral”, afirmou Cláudia.
A diretora das Séries Iniciais da unidade Floresta, Sandra Beconha, por sua vez, lembra que a robótica é uma forma de contemplar os estudantes que se identificam com o campo das ciências. “A robótica veio para ampliar os horizontes, e possibilitar que os estudantes mostrem o potencial e as habilidades que têm. Trata-se de uma oportunidade para o estudante aprender, mostrar o talento, e, no torneio, eles se revelaram preparados para essa competição inteligente e proativa, que visa resultados e soluções para problemas. É isso que a gente espera entregar para a sociedade: vencedores!”, acrescentou.
Já a diretora da unidade Ouro Branco, Sandra Coelho, reforçou a importância do trabalho em conjunto. “Estamos felizes, porque houve um engajamento de toda a equipe, dos técnicos, dos pais e dos estudantes. Os pais conseguiram mover as crianças junto com as equipes para realizar esse trabalho. Por isso, os trabalhos foram realizados pelas crianças com a parceria das famílias. Além disso, os técnicos se dispuseram a fazer treinamentos extras para proporcionar aos estudantes a chance de participar dessa competição. Foi um período de muitos dias de estudo e treino. Agora, vamos redobrar os preparos e vamos para o nacional com toda força e garra”, afirma a diretora.