Instituição de ensino forma comissão para orientar sobre o uso de inteligência artificial generativa
O primeiro colégio da RBE, o Colégio Batista Mineiro BH-Floresta, completou 106 anos, e para este novo ciclo planeja desenvolver projetos que reforcem os cincos importantes pilares de seu foco de atuação: valores cristãos, ser humano, educação integral, inovação e sustentabilidade. Um destes projetos refere-se ao uso da IA generativa.
Por combinar uma proposta pedagógica inovadora e atenta às necessidades da nova geração de estudantes, a Rede Batista de Educação observa o progresso das ferramentas utilizadas pela inteligência artificial (IA), intensamente acelerada depois da ascensão do ChatGPT.
As tecnologias de IA generativa permitem o desenvolvimento de conteúdos originais, incluindo textos, imagens, vídeos, aplicados em diversos segmentos, entre eles a educação.
A inteligência artificial generativa oferece recursos que podem gerar avanços na qualidade de ensino e aprendizagem e contribuir nas metodologias que privilegiem o protagonismo do estudante e melhorem o planejamento do trabalho pedagógico organizado pelo professor.
Para compreender a inteligência artificial, seus impactos na educação e as estratégias que precisam ser implementadas nos processos que podem usar IA generativa no campo pedagógico dos Colégios da Rede Batista de Educação, a direção-geral criou o Comitê de Inteligência Artificial.
“Um dos pilares dos Colégios da Rede Batista de Educação é a inovação, como a utilização da vertente IA generativa no campo da educação, que enxergamos como um grande potencial na colaboração da nossa missão de educar o ser humano em toda sua integralidade mental, social, física, cognitiva e espiritual”, afirma o diretor-geral da RBE, professor Valseni Braga.
Ainda de acordo com o professor, o Comitê foi criado para qualificar a utilização nos processos dos planejamentos pedagógicos.
“O Comitê avaliará as diferentes soluções da IA generativa que podem ser aplicadas nos processos pedagógicos, visando à inovação e à otimização”, afirma.
Comitê de Inteligência Artificial
O Comitê é formado pelo diretor-geral, professor Valseni Braga, pelo coordenador do Comitê, professor Luciano Sathler, que atua em processos de transformação digital e uso da inteligência artificial na educação e é membro do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais, pela diretora pedagógica da RBE, Sandra Beconha, pelo diretor administrativo financeiro da RBE, Jean Silveira, pelo gerente de tecnologia da RBE, Luciano Souza, e pela secretária Socorro Santiago.
O convite ao professor Sathler para coordenar o Comitê foi feito por seus estudos, publicações e liderança em processos de transformação digital em instituições de ensino.
“É uma imensa satisfação coordenar os trabalhos junto a profissionais respeitados da Educação Básica e que percebem a relevância criteriosa e responsável do uso da IA generativa na continuidade do ensino de excelência dos Colégios da RBE”, conta o professor Luciano.
As reuniões serão realizadas quinzenalmente. O diretor administrativo financeiro, Jean Silveira, falou sobre os encontros: “O Comitê de Inteligência Artificial analisará todo o esforço da RBE para integrar iniciativas que se utilizam desta nova tecnologia, a IA, aos processos pedagógicos e administrativos, fazendo antes de tudo uma análise crítica das soluções, suas consequências, ganhos, perdas, riscos e contribuições para cada etapa desta aquisição tecnológica”.
Por tratar da educação integral dos colégios da RBE, a diretora pedagógica da Rede, Sandra Beconha, falou sobre a importância de ter um Comitê para argumentar em favor do uso da IA generativa nos processos educativos ligados à ciência, às emoções e à fé.
“Como temos como propósito de vida a educação integral, o Comitê será um gerador de ideias e compromissos para auxiliar o nosso processo de educar cientificamente orientados pelos valores e princípios cristãos, assim como o protagonismo dos estudantes e a individualidade deles no aprendizado, além da utilização de ferramentas que ajudarão o professor em seus processos criativos de formulação de conteúdos e correções”, afirma
Sandra ainda pontua que as reuniões do Comitê também avaliarão os riscos que podem ocorrer na utilização da IA generativa. “Em todos os serviços existem vantagens e riscos, e estes serão devidamente estudados e discutidos, para evitar consequências desnecessárias ao desenvolvimento da educação do estudante e na realização do trabalho do professor”, disse.
Importância da colaboração da TI
A TI da Rede Batista de Educação tem importante papel na elaboração e nos cuidados com os recursos usados pela IA generativa nos Colégios da RBE e na capacitação dos professores, estudantes, famílias.
“É real o impacto do virtual na vida dos estudantes e professores. Quando olhamos para a evolução da tecnologia caminhando para o universo Inteligência Artificial (IA) entendemos que temos um mundo de facilidades e oportunidades que estende por várias áreas, incluindo educação. No caso particular da RBE, a equipe de tecnologia tem investido em pesquisa, tecnologia e padrões de melhores práticas para utilizar o que há de melhor na tecnologia em busca de eficiência e segurança para estudantes, professores”, afirma o gerente da TI da RBE, Luciano Souza.
Ainda de acordo com Luciano, os sistemas já estão preparados para o uso da IA em favor da educação de qualidade. “A capacitação, monitoramento e o constante estudo de aderença das ferramentas a nossa realidade nos ajuda a caminhar em constate evolução com segurança”, conta.
O gerente do TI da RBE citou alguns impactos que foram visualizados por sua equipe com o uso da IA. “Educação Personalizada, Ferramentas de apoio avançada, Controle de Acesso, Interatividade, Assistência virtual, Segurança de dados e Eficiência nas informações.”, complementa o gerente da TI da RBE, Luciano Souza.