Na cozinha, as receitas americanas são preparadas cuidadosamente. Na sala de estar, a programação da TV indica que vem muito conhecimento por aí. Em ambos os espaços, expressões em inglês são ditas com naturalidade. Essas são algumas das atividades que fazem parte da programação da Casa Viva, mais conhecida como Living House, da Escola Batista de Idiomas (EBI).
Um diferencial da Escola Batista de Idiomas, a Living House foi construída há mais de 20 anos e faz parte do programa pedagógico da instituição, cujo objetivo é proporcionar não só o ensino do inglês, como também uma verdadeira imersão na cultura de outros países. Além da casa e de outras ações da escola, o programa de intercâmbio tem dado aos estudantes essa oportunidade de conhecer a vida em outros países.
Na prática
Na Living House, as aulas são bem práticas e traz o contexto de locais como Estados Unidos e Reino Unido. Por isso, na cozinha da casa, os estudantes se tornam verdadeiros master chefs, já que são responsáveis por preparar pratos tipicamente estrangeiros. Já na sala de estar, os conteúdos transmitidos pela TV trazem acontecimentos mundiais da atualidade, documentários e filmes. “Todos esses vídeos são passados sempre com objetivo pedagógico. Por isso, são propostos exercícios para serem feitos ao longo do vídeo”, explica a diretora da EBI, Rita Miranda.
As estudantes Sara Fernandes e Anne Harvey participam de aula na Living House
Para Anne Harvey, estudante da turma de inglês avançado, é essa interação que tem feito toda a diferença em seu processo de aprendizagem. “Há muitos cursos de inglês que focam só na gramática, mas saber o vocabulário como um todo, de acordo com a situação em que você se encontra, é um diferencial. Essa nossa convivência na Living House permite isso. É realmente uma ‘Casa Viva’”, destaca a jovem.
Programas extracurriculares
Os programas extracurriculares da escola também têm sido fundamentais para o estudante se destacar no idioma, a exemplo do intercâmbio. Com uma programação interativa, o programa de intercâmbio, feito em parceria com o Colégio Batista Mineiro, desafia o estudante a pôr em prática todo o aprendizado do inglês, uma vez que o coloca em contato direto com os nativos do país visitado. Em média, as viagens duram de duas a três semanas e contam também com o acompanhamento de uma equipe de professores brasileiros.
Outra oportunidade prática que a Escola Batista de Idiomas proporciona aos estudantes é a de atuar como intérpretes de americanos durante projetos missionários no Brasil. “Por causa de um projeto que participei no ano passado em Pouso Alegre (MG), aprendi não só a linguagem formal, mas também expressões próprias dos Estados Unidos. Foi uma experiência maravilhosa”, afirma Sara Fernandes, estudante da turma de inglês avançado, que já foi enviada como intérprete pela EBI.