A linguagem oral é um dos aspectos fundamentais da nossa vida, pois é por meio dela que nos socializamos, construímos conhecimentos, organizamos nossos pensamentos e experiências, ingressamos no mundo. Assim, ela amplia nossas possibilidades de inserção e de participação nas diversas práticas sociais.
É preciso, portanto, ensinar a criança a utilizar adequadamente a linguagem, a fazer uso da língua oral de forma cada vez mais competente. Expressando‐se oralmente, a criança amplia seus horizontes de comunicação, exercita o pensamento, socializa‐se, organiza a sua mente, interpreta o mundo, expõe ideias, debate opiniões, expressa sentimentos e emoções, desenvolve a argumentação, comunica‐se com facilidade, além de se preparar para um futuro profissional no qual seja capaz de expressar em público seus conhecimentos e ideias. Deste modo, o desenvolvimento da oralidade significa para ela uma habilidade imprescindível para o convívio social nas mais diversas instâncias.
Confira dicas de interação que potencializam o desenvolvimento da linguagem oral
Narre o mundo. Fale sobre o que está à sua volta.
Cuide do tom de voz. Ao falar com a criança, coloque sentimento nas palavras.
Cante, mesmo se desafinar. Cantar é essencial. A sonorização, a rima e o canto em si transformam falas em brincadeiras, o que ajuda o desenvolvimento da linguagem, do vocabulário e o letramento.
Leia histórias e poesias. Além de estimular a imaginação, contar histórias ajuda a ampliar o vocabulário e a curiosidade das crianças sobre a linguagem.
Use sinônimos. Na hora de nominar um objeto, procure indicar as várias formas de fazê-lo. Aos poucos, a criança vai enriquecendo seu vocabulário.
Brincar para aprender. Nada de transformar o aprendizado da criança em algo mecânico. Se a criança está se divertindo e fazendo determinada atividade com prazer, ela aprende muito mais. Se ela se mostrou interessada em um livro, em vez de forçar a leitura de outro, ajude-a a explorá-lo. Ela quer repetir a mesma brincadeira mais de uma vez? É sinal de que está aprendendo. Quando ela não quiser mais é porque, naquele momento, foi o suficiente.