Antes de iniciarmos o processo de desmame, cabe ressaltar: a criança deve ser alimentada exclusivamente no peito até o sexto mês, podendo ser estendido até os dois anos, dependendo da disponibilidade de cada mamãe. Essa recomendação é feita pela Organização Mundial da Saúde, Sociedade Brasileira de Pediatria e pela Academia Americana de Pediatria.
Se a mamãe pode seguir essa recomendação, ótimo. Se não, não precisa sofrer! Há muitos casos em que o desmame é feito antes, pois muitas mamães voltam a trabalhar e passam longos períodos longe dos filhos. Uma opção desafiadora que a mãe tem é de fazer a ordenha do leite em casa e armazená-lo em recipientes adequados. Esse leite pode ser congelado e mantido por um tempo no freezer.
Nos primeiros 4 a 6 meses de vida, o bebê recebe todos os nutrientes de que precisa através do leite materno ou das fórmulas lácteas. A partir dessa idade pode ser feita a introdução de frutas e sucos. Se for possível esperar mais um pouco para introduzir as frutas e papas salgadas para o bebê, melhor ainda, pois o risco de obter reações alérgicas torna-se menor.
A retirada do peito não acontece de um dia para o outro. É feita gradualmente de modo que mãe e filho se acostumem com a ideia. A mãe que passa o dia trabalhando tem possibilidade de amamentar pela manhã, ao acordar, e de noite, antes de dormir.
A substituição da mamada pode começar por uma fruta pela manhã e outra à tarde, até que se inicie a papinha salgada. A partir do momento em que o bebê começa a receber alimentos sólidos ele começa a pular algumas mamadas naturalmente.
O desmame deve acontecer com a ajuda do pai, avôs e avós… quando o bebê começa a pedir o peito antes de dormir por exemplo, a mãe deve sair do campo de visão dele e deixar com que uma das pessoas citadas o pegue, embalando-o ou oferecendo uma mamadeira.
Essa ajuda é fundamental para que o desmame seja feito com tranquilidade e segurança, tanto para o bebê quanto para a mãe.