Manter uma dieta balanceada e saudável é fundamental para o bem-estar em todas as etapas da vida. Durante a fase da infância, quando o organismo está em pleno desenvolvimento, a alimentação exerce um papel ainda mais importante. Porém, fazer a criançada consumir alimentos ricos em vitaminas e nutrientes necessários, como frutas, verduras e vegetais, diante de um universo irresistível de produtos industrializados, não é uma tarefa nada fácil. Principalmente quando o assunto é planejar o cardápio semanal da merenda escolar com a correria do dia a dia.
Diante desta realidade, a equipe nutricional do SEI – Serviço de Educação Integral – realizou, na última quarta-feira (20), uma palestra onde os pais dos estudantes das Séries Iniciais do Colégio Batista Mineiro, no bairro Floresta, tiveram a oportunidade de debater e esclarecer dúvidas relacionadas ao tema. O bate-papo foi conduzido pela nutricionista Mercedes Campolina e pela estagiária de nutrição, Joanna Côrtez, que falaram também sobre o conceito de fome, o papel dos alimentos em nossas vidas, substituições alimentares, além das mudanças realizadas a partir do Decreto Estadual n° 47.557, instituído em 18 de dezembro de 2018, que visa estimular, dentro das escolas, a formação de hábitos saudáveis de alimentação em crianças e adolescentes e, extensivamente, em suas famílias e comunidades.
Mãe do estudante Pedro Dornelas, do 5° ano e participante do SEI, Alessandra Berbert ressaltou a importância deste tipo de orientação nutricional: “Achei a palestra excelente e uma ótima oportunidade para a gente refletir, porque precisamos pensar na alimentação de uma maneira mais generalizada, pensando tanto nas crianças, como em nós adultos”, destacou. Alessandra falou ainda sobre os benefícios do programa de nutrição do SEI, no qual toda a refeição é orientada por nutricionistas, que elaboram um cardápio balanceado e nutritivo para que desde cedo os estudantes desenvolvam bons hábitos alimentares. “O programa sem dúvidas é um parceiro fundamental para mim que não tenho tempo, que trabalho fora. Eu tenho certeza que ele almoça, que ele come muito melhor na escola do que comeria em casa, não porque eu não queira, mas é justamente pela falta de tempo para me dedicar a essa variável alimentar. Quisera eu que toda escola tivesse esse programa para beneficiar as crianças!”, salientou.
Quem também saiu da palestra com boas dicas para aplicar no cotidiano da família foi Érika Vilaça, mãe dos estudantes Emanuel, de 6 anos, e Daniel Vítor, de 10 anos. Segundo ela, é importante que se dê início à mudança de hábitos alimentares nem que seja aos pouquinhos, para levar uma vida com mais saúde. “Somos frutos do que nós comemos, da nossa alimentação”, afirmou. Érica contou também que toda informação adquirida durante o evento será bastante útil dentro de casa, principalmente com o filho caçula, que resiste a alguns alimentos.