“E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.” Gênesis 1:11
Uma das primeiras criações do Senhor na Terra foi a erva verde; porém, como é muito sábio, o Criador gerou a luz anteriormente, pois entendia a necessidade da iluminação para a relva se tornar frutífera. Mas o Pai não parou por aí: fez a separação da água e sua expansão, também essencial para o desenvolvimento das sementes. Da mesma forma, o Senhor criou o gás oxigênio e tudo que somos e temos na Terra e deixou elementos fundamentais para que o Homem pudesse promover o bem-estar e a cura para o corpo.
Todo ano, os estudantes do 3º ano da Unidade Uberlândia cumprem a grade curricular de ensino e estudam os solos, sua utilização, características e superfícies propícias para o plantio – neste caso, o solo humífero. Para complementar o estudo, a equipe de coordenação da Unidade montou o projeto “Cantinho da Cura”, uma proposta na qual as crianças têm a oportunidade de cultivar plantas medicinais. Seu objetivo é mostrar à turma a bondade e o cuidado do Senhor ao permitir que usufruíssemos da natureza. Além disso, o projeto ainda leva os alunos a colocar em prática valores importantes, como paciência, perseverança, organização, planejamento, responsabilidade e gratidão.
Uma das responsáveis pela turma, a professora Keila Cristina, descreveu a realização do projeto. “A Escola providenciou as ervas medicinais, usadas para fazer chá, terapia…colocamos uma quantidade pequena em saquinhos e entregamos para cada aluno. Em casa, tinham a responsabilidade de plantar e cultivar essas ervas durante um mês, anotando seu desenvolvimento, características de cada planta, como boldo, manjericão, camomila, hortelã e salsa. Cada aluno levou um tipo de vegetal”, diz.
Além das ervas, os estudantes levaram um livreto específico para registrar seus comentários. Passado o período de experimentação, a turma consolidou o projeto elaborando um chá em família. “Este ano, cada aluno pôde levar apenas um acompanhante, devido ao contexto que ainda estamos vivenciando. Cada discente, juntamente com o familiar escolhido, levou um prato de salgadinho, bolo, suco, e nós fizemos os chás e colocamos nas garrafas. Foi um momento muito especial! Os meninos cantaram a música “Colherá o que semear” e apresentaram as características das ervas para os familiares”, menciona Keila.
De acordo com a professora, o projeto instiga os estudantes a conhecer as ervas e suas funcionalidades. Além disso, foi trabalhado o “faça você mesmo”, de maneira que as crianças colocaram a “mão na massa” em todas as etapas do projeto, trabalhando em cima das orientações propostas.
Sob uma nova perspectiva, a também professora da atividade, Andrea Viana expõe seu sentimento ao reencontrar os alunos presencialmente e de forma diferente. “Foi maravilhoso encontrar os estudantes e vê-los com tantas expectativas e alegria no olhar. Fomos desafiados e reinventamos o projeto. Fizemos com excelência a proposta e colhemos os frutos da nossa semeadura com a parceria de sempre entre família e escola. Gratidão a Deus por essa oportunidade”, finaliza.