Ler, pesquisar e colocar em prática os conhecimentos de geografia econômica, história e matemática foi o desafio encarado pelos estudantes da 2ª e 3ª série do Ensino Médio da Unidade Floresta – Séries Finais durante a Olimpíada Brasileira de Economia (Obecon). Ao todo, 36 alunos do Colégio Batista Mineiro fizeram inscrição para participar da competição, que visa proporcionar aos discentes do Brasil educação econômica, financeira e de negócios, matérias ausentes no currículo escolar do país.
A professora de geografia Luciana Magalhães, que leciona há 6 anos na instituição, acompanhou e incentivou os estudantes a se inscreverem na Obecon. De acordo com a educadora, essas atividades agregam conhecimento e geram experiências diferenciadas para os alunos. “Na geografia, temos um leque muito grande de atuação nessas práticas, como simulações internacionais, olimpíadas de cartografia, de economia, de atualidades, ofertando muitas opções de participação”, destaca. A competição, realizada em março, exigiu habilidade interdisciplinar dos participantes, abordando conceitos básicos de microeconomia, macroeconomia, educação financeira, finanças, economia comportamental, história econômica e outros.
A Olimpíada Brasileira de Economia é dividida em três fases. A avaliação dos competidores é feita por meio de provas, que neste ano foram aplicadas on-line, em decorrência da pandemia de covid-19. A cada etapa da disputa estudantil, os alunos com as melhores pontuações dão o próximo passo na competição. Já na última fase da Obecon, são selecionados os cinco participantes com melhor resultado para compor a delegação brasileira da Olimpíada Internacional de Economia – IEO – na Letônia.
Para a estudante Renata Cordeiro Repolês, da 2ª série do Ensino Médio, Unidade Floresta, a experiência de participar da competição foi instigante, porque ela nunca tinha ouvido falar da Obecon. “Quando a professora Luciana falou sobre a olimpíada, fiquei muito interessada em saber mais, então eu fiz o cadastro e valeu muito a pena todo esforço”, relembra.
A jovem de 16 anos conta que se preparou para a avaliação estudando os testes de edições anteriores da competição para aprender conteúdos novos e revisar outros. De acordo com a aluna, seu principal desafio foram algumas palavras do vocabulário da prova que ela ainda não conhecia. “Para mim, o maior aprendizado foi vivenciar esse estilo de competição, ser avaliada em um exame externo, sair de um campo que é confortável para mim e principalmente saber que sou capaz”, destaca.
Desenvolvimento socioemocional
A educadora Luciana Magalhães destaca que esse tipo de atividade é de fundamental importância para a formação integral dos estudantes, tanto no aspecto cognitivo como no socioemocional. “Nesse tempo de aulas remotas, em que o contexto do isolamento e distanciamento geram uma rotina mais entediante, essas práticas são uma proposta diferenciada para dinamizar o cotidiano deles. Além disso, elas abrem portas para outras possibilidades futuras. Muitas instituições de ensino superior consideram a participação nesse tipo de competição para bolsas de estudo, por exemplo. As olimpíadas do conhecimento agregam valor ao currículo. Então, além das experiências e do crescimento no presente, elas geram um legado que será aproveitado no futuro”, ressalta.
A equipe de educadores do Colégio Batista Mineiro Unidade Floresta – Séries Finais parabeniza os estudantes pela participação e dedicação na Olimpíada Brasileira de Economia – Obecon.