Uma experiência transformadora. É assim que os estudantes Arthur Leal, Bianca Marcelino e Laura Rosas descrevem a participação no Tribunal Internacional Estudantil (TRI-e) 2019, promovido pela faculdade Dom Helder Câmara, do qual foram os grandes vencedores. Como prêmio, a equipe recebeu uma viagem para conhecer a Corte Interamericana de Direitos Humanos, na Costa Rica. Além dos estudantes, Matheus Nepomuceno e Larissa Santiago, que são ex-alunos do Batista e acadêmicos de Direito da Dom Helder, também integraram a equipe campeã.
Criado em 2014, o TRI-e simula uma Corte Internacional de Justiça visando à resolução de questões de extrema controvérsia no campo do Direito Internacional. O objetivo é incentivar o estudo e o debate sobre os crimes contra a humanidade, o meio ambiente, o Estado Democrático de Direito, entre outros. Para isso, são formadas equipes, sendo que os integrantes atuam como delegados de um país, definido por sorteio, devendo atuar conforme a posição política do mesmo. Para isso, as equipes são convidadas a apresentar suas teses por meio das fases orais do TRI-e.
Estudante da 3ª série do Ensino Médio, Laura Rosas conta que sua equipe representou a Argentina e destaca que a participação no TRI-e foi uma oportunidade para desenvolver competências socioemocionais. “Foi um período que exigiu de nós muita renúncia, mas foi também uma experiência que nos completou muito como alunos e nos fez ter uma vivência profissional que não teríamos em outra ocasião. Com o TRI-e, desenvolvemos mais a nossa aptidão para os debates, a oratória, a habilidade de pesquisa. Acima de tudo, pudemos desenvolver a nossa inteligência emocional. Podemos dizer também que o TRI-e nos deu muito mais do que uma viagem. Nós fomos agraciados com o prêmio de primeiro lugar, mas, ao mesmo tempo, ganhamos grandes amigos”, ressalta Laura.
Bianca Marcelino, estudante da 2ª série do Ensino Médio, lembra ainda que o fato de terem convivido com alunos da graduação trouxe muito crescimento a eles. “Além disso, aprendi a controlar minhas emoções e a superar o nervosismo na frente das pessoas. Foi uma experiência muito importante para mim também em relação à aprendizagem do que é um verdadeiro tribunal”, acrescenta Bianca.
Já Arthur Leal, também estudante da 2ª série, compartilha que o TRI-e intensificou a vontade de seguir a carreira no âmbito do Direito. “O TRI-e ampliou a minha visão sobre o que quero como carreira. Antes, eu já tinha o desejo de cursar Direito, e esse interesse foi aumentado. O TRI-e me ajudou ainda a lidar com a pressão, a desenvolver a minha oratória. No início, foi cansativo, mas, com o passar das etapas, vejo como valeu a pena. Foi uma experiência muito gratificante”, afirma ele.