Estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental do Colégio Batista Brasil – Unidade São Paulo passaram pela experiência de descobrir animais extintos
O interesse dos pequenos pela ciência surgiu quando a professora Raquel Vitorino Marques explicava a classificação das espécies vivas em mamíferos, aves e peixes. Isso levou os estudantes a se interessarem em saber mais sobre o trabalho de um cientista, em especial quando falaram sobre répteis. Diante das perguntas e olhares curiosos em relação ao que era apresentado, a educadora percebeu que havia ali uma oportunidade para uma nova atividade, que motivaria os alunos a realizar tarefas para descobrir algo novo.
“No laboratório, apresentei os répteis e como eram compostas suas peles. Perguntei se eles saberiam dizer ou conheceriam outras espécies assim. A resposta foi rápida e na mesma sintonia: ‘dinossauros’”, conta Raquel. A educadora os instigou: como é possível existir ossos desta espécie expostos em museus?
“Eles sabiam sobre a profissão do arqueólogo. Foi aí que soltei a pergunta: será que queriam ser arqueólogos por um dia, e o que gostariam de descobrir? E responderam: ‘Descobrir uma nova ossada debaixo da terra’”, disse. A turma foi dividida em grupos, e cada um recebeu um cubo gelo, dentro do qual havia uma pequena escultura de diferentes espécies de dinossauro. A diversão estava garantida.
Para a professora, a possibilidade de incentivar nos pequenos estudantes a curiosidade de um pesquisador e o que eles podem fazer para realizar uma tarefa foi tão significativo quanto a apresentação do trabalho em grupo foi para eles. “Foi surpreendente ver a turma trabalhar em grupo, planejar, organizar, conseguir e ainda mostrar empatia com o colega ao ajudá-lo a retirar o dinossauro do gelo e chegar ao objetivo final juntos, todos com o réptil na mão”, finaliza.