Cada vez mais cedo, os filhos querem estar conectados com o mundo. Neste cenário, um instrumento em especial tornou-se um dos maiores objetos de desejo de crianças e adolescentes: o celular. Mas será que eles já têm idade para ter acesso às telinhas? Quais são os efeitos do uso de celulares e smartphones na vida do meu filho?
Essas são apenas algumas das inúmeras dúvidas relacionadas ao assunto que surgem na mente de muitos pais. Por isso, no post de hoje trouxemos 6 dicas com reflexões que valem ser feitas sobre o tema.
Antes de tudo, é preciso refletir se os filhos já têm idade para ter seu próprio celular. Vale destacar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que crianças menores de 2 anos não devem ter contato com telas. Para crianças entre 2 e 5 anos, esse contato deve ser limitado em até uma hora por dia. Para crianças com mais de 5 anos e adolescentes, a recomendação é de no máximo duas horas por dia.
Essa é uma questão de saúde. Afinal, quando mais tempo na frente das telas, menos tempo será dedicado ao sono e às atividades físicas.
Portanto, avalie se seu filho consegue se relacionar de forma saudável com smartphones e celulares, sem que atrapalhe as demais atividades do dia a dia. Sendo assim, vale analisar se ele tem idade e maturidade emocional para lidar com esse tipo de tecnologia.
Caso avalie que seu filho já tem idade e maturidade para ter celular, é hora de pensar sobre como ajudá-lo a fazer isso da maneira mais saudável possível. Para isso, separamos 6 dicas para auxiliar você nessa missão. Confira!
Sabemos que a nova geração dá um show quando o assunto é tecnologia. Mas conhecer as funções de um recurso tecnológico nem sempre quer dizer que o filho saiba usá-lo de forma saudável.
Sendo assim, ensine seu filho a utilizar o celular de forma útil. Nesse sentido, mostre-o, por exemplo, aplicativos de estudos, de leitura, de planejamento financeiro, de organização de tempo etc. Assim, ele entenderá que, mais do que entretenimento, essa é uma ferramenta que pode ajudá-lo a desenvolver melhor várias tarefas do cotidiano.
Ressalte também sobre a importância do celular ser usado como um meio de comunicação com a família, tanto para ligar quanto para enviar mensagens. Assim, caso precise entrar em contato com os pais, poderá usar o celular para isso.
Como falamos, a OMS orienta sobre o tempo diário em que crianças e adolescentes devem ter contato com telas. Por isso, é importante limitar esse tempo conforme a faixa etária do seu filho. Esse limite não vale apenas para celular, mas para qualquer tipo de aparelho com tela.
Converse também sobre como é saudável realizar as refeições no modo off-line, pois assim ele conseguirá desfrutar melhor daquele momento. O mesmo vale para a hora dos estudos e outras atividades do dia a dia.
Outra estratégia para ajudar nessa limitação é utilizar pacotes pré-pagos. Dessa forma, seu filho irá acabar criando também o hábito de moderar no uso de recursos presentes no celular.
É um grande desafio monitorar os filhos em relação à utilização do celular. Porém, há atitudes que podem ajudá-lo nessa missão. Veja algumas delas:
a) não permitir que os filhos fiquem isolados nos quartos ou outro lugar que tenha acesso a celular e a aparelhos eletrônicos. O melhor é estimular a criança ou o adolescente a fazer esse uso em locais comuns da casa, perto da família;
b) supervisionar os filhos durante o uso de celular e ver os históricos das atividades realizadas no aparelho;
c) utilizar o controle parental para restringir o acesso a conteúdos on-line e de sites. Isso pode ser feito configurando a classificação etária para baixar aplicativos e fazer compras on-line, aplicando filtros para acesso à internet, controlando troca de dados e mensagens, entre outros recursos de segurança presentes no aparelho.
d) manter o diálogo aberto com os filhos. Essa é a melhor maneira de monitorar o seu filho, uma vez que o próprio se sentirá mais à vontade para dividir com você o que ele tem feito seja on-line ou off-line.
O celular pode dar acesso a muito conteúdo produtivo, mas também pode acabar colocando vidas em perigo. Isso acontece, por exemplo, quando a criança ou o adolescente usa o celular para entrar em contato com desconhecidos ou repassar informações privadas nas redes sociais.
Por isso, converse com seu filho sobre os perigos que ele corre ao usar o celular de forma inadequada. Oriente-o a não postar fotos de locais identificando onde ele está naquele momento, onde fica a casa ou a escola em que ele estuda. Lembre-o também de nunca postar conteúdos que envolva outras pessoas sem a autorização prévia delas, pois pode expô-las também ao perigo.
Sobretudo, reforce sobre o grande risco que é conversar com desconhecidos ou agendar encontros com eles. Além disso, acompanhe sempre o que seu filho está fazendo no celular, pois a supervisão é uma estratégia de proteção.
Ajudar o filho a ter uma relação saudável com os recursos tecnológicos, é também motivá-los a ter outras atividades. Afinal, assim, ele desenvolverá outras habilidades e terá menos tempo para pensar em usar o celular ou smartphone.
A dica é que você inclua na rotina momentos em que seu filho ficará desconectado. Mostre-o que esse tempo pode ser divertido também. Para isso, ajude-o a escolher atividades que ele curta fazer individualmente e outras em família. Assim, além de afastá-lo das telinhas, essa será uma oportunidade para a família ficar ainda mais próxima.
Nenhuma dessas estratégias será eficaz se você não se tornar o melhor exemplo para seu filho. Afinal, como gostamos de falar aqui no Colégio Batista, o maior ensino é o exemplo!
Por isso, evite passar tempos longos demais em frente às telas. Com suas ações, mostre ao seu filho que o celular é uma ferramenta útil e que pode, sim, ser usada para entretenimento, mas em momentos específicos.
Ensine seu filho que agir assim é ter autocontrole, uma virtude importantíssima para o desenvolvimento socioemocional dele! Afinal, assim, ele aprenderá a controlar suas ações e emoções e agir de forma mais assertiva. Dessa forma, o uso do celular pode ser uma ferramenta para educar os filhos sobre saúde socioemocional, que é um aspecto fundamental para o bom desenvolvimento dele tanto pessoal quanto profissional!
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