Três jovens, ex-estudantes do Colégio Batista Mineiro, compartilhando saberes com seus educadores. A neuroeducação foi a pauta desse encontro de capacitação virtual para professores da instituição, conduzido por seus antigos discentes. A base de reflexão desse campo de estudo é a individualidade de cada aluno, uma vez que cada pessoa aprende de modo diferente. O cérebro e as funções cognitivas e comportamentais são os responsáveis por esse processo de aprendizagem individual.
Amaro Lança Neto, Maria Luíza Silva Parreiras e Brisa Nascimento se formaram pela instituição, em 2020. No seu último ano escolar, desenvolveram um trabalho interdisciplinar para um simpósio do colégio que abrangia estudos sobre diferentes áreas da ciência e entre eles estavam a neurociência e aspectos voltados para a neuroeducação. A atividade, que conquistou os educadores naquele período pela qualidade da pesquisa e informações apresentadas, se transformou em um convite. “A diretora Cláudia Arruda, da Unidade Floresta – Séries Finais – nos convidou para esse projeto de troca de saberes com os nossos ex-professores e nos sentimos muito felizes e honrados pelo desafio”, conta o estudante que hoje cursa medicina, na Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG).
Os principais tópicos abordados nesse reencontro com educadores foram: introdução ao conceito de neuroeducação, apresentação sobre questões anatômicas e fisiológicas do cérebro humano e reflexão sobre a temática dos neuromitos. Também foram discutidos aspectos práticos, como por exemplo, a aplicação desse campo da ciência, em metodologias para a sala de aula. Para Amaro, investir na ampliação do conhecimento dos professores nessa ciência amplia as possibilidades da docência, principalmente em tempos de aulas em ambiente virtual. “A neuroeducação ajuda a entender melhor o funcionamento do organismo do aluno, dessa forma será possível traçar melhores rotas para a aprendizagem”, afirma.