A Rede Batista de Educação oferece suporte integral para os estudantes durante a preparação para o Enem, promovendo ações além do conteúdo acadêmico. O foco também está no apoio emocional e nas orientações de carreira, que contribuem para que os estudantes tomem decisões mais seguras e conscientes sobre o próprio futuro.
Com a aproximação do período de inscrição para o Enem 2025 — dos dias 26/5 a 6/6 —, o blog da Rede Batista de Educação entrevistou a diretora do Colégio Batista Mineiro BH – Floresta/Séries Finais, Cláudia Arruda, e a coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio do Colégio Batista Brasil Porto Alegre, Eliane Bragança. As educadoras falaram sobre o suporte oferecido pela Rede Batista de Educação (RBE) aos estudantes nesse momento tão decisivo.
De acordo com Cláudia Arruda, com apoio das coordenadoras Sara Teixeira e Érica Del’Amarques, o Batista aplica uma série de estratégias ao longo do ano letivo para garantir que os estudantes estejam preparados, tanto acadêmica quanto emocionalmente. Entre elas estão os simulados periódicos baseados no modelo do Enem, com correções comentadas, aulas de aprofundamento, resolução de questões e um trabalho contínuo com a redação, além dos resultados individuais dos estudantes poderem ser usados no simulador Sisu disponível na plataforma de ensino adotada pela escola.
Segundo a diretora, tudo isso vem acompanhado de incentivo à leitura e à discussão de temas da atualidade — fundamentais para o bom desempenho nas provas de redação, Linguagens e Ciências Humanas —, além de momentos de orientação emocional e motivacional, que ajudam os estudantes a lidarem com a ansiedade e a se organizarem melhor para o Enem.
A coordenadora Eliane Bragança trouxe uma reflexão, que, segundo ela, costuma ser comum entre os educadores: preparar para o Enem ou para a vida? Com o tempo, ela percebeu que esses dois caminhos precisam andar juntos. Para Eliane, não há como garantir um bom desempenho acadêmico sem uma base emocional sólida. E mais: “O estudante pode dominar o conteúdo, mas, se não estiver emocionalmente preparado, pode não atingir seus objetivos”.
A Rede Batista de Educação, por meio do Colégio Batista Mineiro e Colégio Batista Brasil, oferece um cuidado completo e contínuo aos estudantes. Isso inclui momentos de escuta, acolhimento, encorajamento e prática — como os simulados do SAS, que recriam as condições reais do Enem. “Nada melhor do que vivenciar essa experiência várias vezes antes da prova oficial para aprimorar o domínio dos conhecimentos e das habilidades requeridas no Exame Nacional, também aprender administrar o tempo, testar estratégias e gerir suas emoções”, comenta Cláudia.
Outro trabalho importante desenvolvido pelo Batista é o Projeto de Vida, realizado no Ensino Médio, por meio do Programa Bene. O projeto socioemocional ajuda os estudantes a refletirem sobre suas escolhas, despertarem interesses e lidarem com inseguranças, promovendo momentos de escuta e apoio emocional. Como pontua Eliane Bragança, isso é fundamental para acalmar a ansiedade comum dessa fase.
Além disso, os colégios promovem ações práticas que auxiliam na escolha profissional dos estudantes. Um exemplo é o Encontro Batista de Orientação Profissional (Ebop), uma feira de profissões que reúne universidades, profissionais de diversas áreas e até representantes de corporações militares, para aqueles que pretendem seguir a carreira das Forças Armadas. O evento inclui palestras, oficinas e rodas de conversa, permitindo que os estudantes explorem possibilidades e descubram seus interesses.
Cláudia enfatiza que o colégio vai além da transmissão de conhecimento. As práticas pedagógicas estimulam o pensamento crítico, a autonomia e a resolução de problemas, ao mesmo tempo em que desenvolvem competências socioemocionais como empatia, resiliência, cooperação e autorregulação emocional.
O suporte e fortalecimento do aspecto emocional também passa pela Capelania Escolar, que oferece acompanhamento espiritual com base nos valores e princípios cristãos, sendo um recurso importante para ajudar os estudantes a enfrentarem as incertezas desse período.
Para Eliane Bragança, essa geração precisa ser desafiada, mas antes precisa encontrar um propósito. Esse despertar faz parte da educação emocional, que, de acordo com ela, é, atualmente, um dos maiores desafios dos educadores. “Não há trabalho efetivo sem gestão emocional”, concluiu.