Já que o ambiente que nos cerca é nossa casa e, futuramente, será onde nossos filhos viverão, cuidar do planeta deveria ser uma prioridade de todas as pessoas conscientes e preocupadas com o futuro.
Quando inseridas desde cedo na vida das crianças, certas discussões podem trazer mudanças significativas. Que tal abordar a necessidade da redução de lixo nos mares, a luta indígena, as mudanças climáticas ou a importância da água, por exemplo?
Dada a devida importância pelas instituições de ensino, a sustentabilidade na escola ajudará as crianças a entenderem que, ao cuidar do meio que as cerca, não cuidam só de si mesmas, mas também dos outros. Bem importante, não concorda?
Quer saber como a escola pode trabalhar a sustentabilidade com seu filho? É só continuar com a leitura!
As instituições de ensino também são grandes responsáveis por formar seres humanos conscientes e empáticos, que consigam conviver bem nos mais diferentes contextos e com as mais diversas pessoas. Para além das disciplinas tradicionais, algumas escolas oferecem atividades extracurriculares muito interessantes, incluindo o ensino de questões que são essenciais para o planeta, como o cuidado com o meio ambiente.
Não é nada difícil perceber que vivemos em um período em que a degradação do meio ambiente está ficando cada vez mais nociva e frequente. Você recentemente leu notícias sobre desmatamento, extinção de espécies, poluição de rios e oceanos e uso excessivo de materiais não biodegradáveis? Tudo isso (e muito mais) merece nossa atenção.
Diante desse cenário, discutir abertamente a relação do homem com o meio ambiente se tornou indispensável. Por isso, inovar nas práticas educativas que se propõem a ensinar sobre a preservação da natureza é um compromisso social da educação. As instituições devem entrar nesse mérito a fim de garantir que o futuro das crianças de hoje seja próspero em vários âmbitos, principalmente na sustentabilidade e na consciência social e ambiental.
O que todos devem ter em mente é que:
Além de tudo isso, Valseni Braga, diretor geral do Colégio Batista, ainda destaca que a preocupação com a sustentabilidade no ambiente escolar é tão grande que, segundo ele, “há alguns anos, a Rede vem trocando toda a iluminação por lâmpadas LED e também alguns equipamentos para economia de água, como vasos sanitários e torneiras automáticas. Desde 2010, a escola economiza cerca de 300 mil reais por ano com energia e água”.
Não tem como negar: a família e a escola são os maiores exemplos que as crianças têm. Portanto, se houver união e harmonia entre essas esferas, os resultados podem ser não só mais positivos como até prazerosos! Mas não adianta só falar e incentivar as crianças a fazerem algo, ok? É preciso mostrar que você também faz.
Lembre-se de que o exemplo é um poderoso aliado no processo de formação de seres humanos melhores e mais conscientes. Por isso, é essencial reforçar, estimular, ser coerente com o que diz e alinhado com o que é ensinado.
No fim das contas, a grande lição que deve ser passada por meio da relação dos pais com a escola é que juntos é possível fazer muito mais, movendo e motivando cada vez mais pessoas.
Reciclagem, reutilização e redução: esses são os 3 Rs que movem a sustentabilidade. Por meio dessas palavras, é possível pensar em ações práticas para o projeto pedagógico das instituições, introduzindo-as de forma natural na vida das crianças. Confira alguns exemplos!
Promover o cultivo de uma horta na escola abre brechas para se discutir sobre as consequências do uso de agrotóxicos, as técnicas de plantio, o conhecimento de diferentes espécies e sua importância. É importante desenvolver a ideia de que cultivando é possível suprir necessidades alimentares, economizar dinheiro e ainda atuar de forma benéfica para o meio ambiente.
A O Colégio Batista Mineiro implantou o conceito de responsabilidade ambiental em crianças ainda pequenas por meio de uma horta própria. Com essa ação, a ideia é que as crianças presenciem todo o processo desde o começo, com a preparação dos canteiros, a distribuição das sementes, o cultivo e a colheita. Depois, o que elas mesmas plantam acaba servindo de lanche!
A monitora responsável pelo projeto, Glauciane Gervásio Silva, usa a horta para ensinar hábitos saudáveis e afirma que o contato com a natureza é fundamental para o desenvolvimento das crianças. “É um momento muito gostoso de aprendizagem, que envolve diferentes segmentos no processo educativo. Todos ficam felizes e as crianças adoram saborear saladas que elas plantaram, viram crescer e colheram“, relata.
Vivendo para a natureza, os povos indígenas são nossos maiores exemplos de vida sustentável e respeitosa com o meio ambiente. O líder indígena Ninawa Inu Huni Kuin afirma, na série Guerreiros da Floresta do Canal Futura, que “quando nós lutamos pela floresta e pela natureza de modo geral, sempre falamos que não é uma luta para a comunidade Huni Kuin, mas uma luta para toda a humanidade”. É bem por aí mesmo.
O derretimento das geleiras e a redução do nível do mar, por exemplo, acontecem devido aos maus hábitos dos seres humanos, que causam grande degradação ambiental. Se quisermos mudar esse quadro e não tornar o planeta Terra um lugar inabitável, devemos começar mudando nossos próprios costumes.
Segundo a revista Nova Escola, o Brasil deve ser especialmente afetado no rendimento das plantações, o que deve impactar a agricultura, setor que representa cerca de 5,5% do PIB. “Aqui deve ocorrer a diminuição da disponibilidade de água doce, o aumento de ocorrência de eventos climáticos extremos e perda de biodiversidade. Há também potencial aumento de casos de dengue e outras doenças transmitidas por mosquitos, que se proliferam mais no calor“, afirma Luciana Rizzo, que trabalha no Laboratório de Clima e Poluição do Ar da UNIFESP.
As disciplinas da grade curricular não só podem como devem atuar em conjunto. Conteúdos de Ciências podem trazer dados e porcentagens, a Geografia pode explicar fenômenos e causas, a Matemática pode trazer gráficos explicativos e a História pode mostrar o quanto os homens já sofreram com a degradação ambiental proporcionada por eles mesmos. Essa interdisciplinaridade ajuda a montar um panorama bem mais amplo do assunto.
Todos sabem que a água é essencial para vivermos, certo? O problema é que muitos se esquecem de que se trata de um recurso finito! Se não pensarmos em medidas de reutilização e economia, as próximas gerações correm risco de viver em situações precárias. Para evitar o pior, o ideal é ensinar sobre o assunto desde cedo.
O Colégio Batista oferece uma mostra temática a seus alunos. A última abordou a energia, trabalhando a sustentabilidade e a viabilidade econômica e ecológica da energia que utilizamos nos dias atuais. “Todo o processo de elaboração do projeto passou por investigação, experimentos dos tipos de energia, observando sempre seu funcionamento”, relatou Renata Frizeiro, professora de Biologia.
Como bem escreveu o site Brasil Escola, “precisamos mostrar que a coletividade é uma forma de crescer, que a divisão de tarefas e responsabilidades pode proporcionar qualidade nos resultados de nossas intenções e que um grupo de pessoas pode transformar a sociedade. Dessa forma, nossos alunos conviverão com conceitos de sustentabilidade, conteúdos e aprendizados que ficarão por toda a vida. Transformaremos o mundo por meio de pequenas atitudes, primeiramente realizadas por pequenos grupos”.
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