Criação do Estado da Palestina
Os alunos da 2ª série do Ensino Médio da Unidade BH Floresta Séries Finais realizaram um trabalho de simulação nas aulas de Geografia em que replicam as agências da ONU para discutir temas como saúde, educação, guerras, fome, meio ambiente e tantos outros de igual vulto e interesse para todo o mundo. Desta vez, o tema debatido foi a criação do Estado da Palestina, no âmbito do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU). A experiência exige organização, trabalho em equipe, estudo sobre questões de interesse global, leitura sempre em dia de temas atuais (o que auxilia na preparação para o Enem e os principais vestibulares), capacidade de articulação para falar em público, entre outros benefícios.
A importância deste trabalho é resumida por Luciana Magalhães, professora de Geografia do Colégio Batista e responsável por dar todo o apoio e suporte para a realização desta simulação. “É uma ação que estimula os nossos jovens a refletirem sobre os problemas do mundo. É uma experiência única, que agrega valores culturais imensuráveis à vida desses estudantes, proporcionando um momento em que eles adquirirão maturidade, postura para se apresentar em público e formas de trabalhar com seriedade e responsabilidade em várias situações que encontrarão futuramente”.
O evento foi marcado pela motivação das delegações que, devidamente caracterizadas, defenderam arduamente os interesses políticos de seu país.
“O CSNU é um órgão que necessita de seriedade e comprometimento para ser simulado (corretamente). Desde a preparação até a realização do projeto pude observar o desenvolvimento amplo de diversas habilidades práticas, como a oratória e a capacidade de trabalhar em grupo, o que possibilitou o êxito na atividade e acrescentou muito no estudo dinâmico da geopolítica e da história geral e interdisciplinaridade com outras matérias. Trata-se de um projeto que gera debates complexos acerca do mundo contemporâneo e do reflexo da História na atual conjuntura”. (Matheus Mendonça R. Nepomuceno | delegado dos Estados Unidos da América)
“Sempre digo que participar de simulações é uma forma de viajar por todo o mundo, sem ao menos sair da minha cidade, o que faz essa experiência ser única. Além disso, traz um conhecimento que vai além do senso comum. Um exemplo disso foi que, por coincidência, o tema da redação do Enem desse ano foi o mesmo tema tratado pelo comitê de que participei no Minionu, o que me possibilitou demostrar profundo domínio do conteúdo ao redigir o texto”. (Ana Paula Castro Portugal | delegada da Arábia Saudita)
“Participar de uma simulação é algo que acrescenta muito à vida de cada aluno, pois além de quebrar a rotina estudantil, ajuda a entender as coisas, já que você passa a viver a situação, buscando soluções para resolver os problemas de modo congruente. Nós alunos do Colégio Batista entendemos que é necessário o nosso comprometimento para que a simulação ocorra da melhor maneira possível. Portanto, sempre estudamos o assunto e buscamos saber como nos posicionar, o que gera mais aprendizado, não só sobre o conteúdo, mas sobre como devemos nos portar em diversas situações, como por exemplo, as diplomáticas”. (Arthur Ferreira F. Lima | delegado da Alemanha)
“Para mim, desde que iniciei minha vida estudantil, sempre gostei de atividades que desenvolvessem minha oratória e que me levassem a pensar a partir de outros pontos de vista. Desta forma, essas atividades desenvolvidas com muita excelência pela professora Luciana ao longo do ano serviram de base para me ajudar a melhorar meu senso crítico, além de me mostrar quão ignorantes ainda somos em relação ao mundo em que vivemos, onde frequentemente somos influenciados pela mídia e demais meios de comunicação em massa. Portanto, esse trabalho acrescentou muito em minha vida acadêmica e acredito que seja de fundamental importância para a vida de todo estudante”. (Arthur Souza Riedel | delegado de Israel)
“A importância de um trabalho envolvendo uma simulação de cúpula, seja qual for, está no fato de ser um meio efetivo, divertido e interessante de aprender sobre geopolítica atual. Certamente, quanto mais tempo, disponibilidade e comprometimento (forem dedicados pelos) participantes, melhor será o aprendizado e a experiência. Só com as pesquisas e preparações para o debate já se aprende bastante, muitas vezes coisas que podem ser úteis em debates na vida real. Portanto os trabalhos de simulação têm potencial enorme para induzir o aprendizado e, com investimento e tempo, a experiência se torna ainda melhor”. (Arthur Nabur Tannure | delegado da Autoridade Palestina)
“A simulação organizada foi um trabalho muito enriquecedor. Tive a oportunidade de discutir com meus colegas de sala um assunto tão atual. Além disso, é importante para a minha construção escolar ter ciência dos acontecimentos mundiais e o que eles podem gerar para a humanidade. Fiquei extremamente feliz de poder criar junto com a minha turma propostas e soluções que acreditamos serem eficazes para a paz entre a Palestina e Israel. Espero que esse projeto continue para que outros estudantes absorvam mais conhecimento e ampliem a sua visão sobre o mundo em que vivemos”. (Izabela Araújo dos Anjos | delegada da Rússia)