Sala Maker: Unidade Floresta inaugura espaço interativo de aprendizado
Um espaço para experimentar, criar, inovar e aprender. Essas são algumas das possibilidades ofertadas pela sala maker, um ambiente personalizado que estimula os estudantes a, literalmente, colocarem a “mão na massa” e serem protagonistas do seu aprendizado durante as aulas. Este investimento é cada vez mais utilizado pelas escolas e que visa atender às novas necessidades da educação e da sociedade, bem como desenvolver habilidades e competências necessárias na vida adulta e profissional dos alunos.
É com alegria que o Colégio Batista Mineiro inaugura, neste mês, na Unidade Floresta – Séries Finais, a Sala Maker. Segundo Cláudia Beatriz, diretora da unidade, o início das atividades do espaço faz parte de um projeto muito aguardado pela equipe de educadores, que visa ampliar as possibilidades de ensino e aprendizagem no dia a dia dos estudantes. “A educação está passando por transformações, e essa mudança está vinculada ao modo como a sociedade opera. É muito importante que haja participação, engajamento e significado na experiência de aprendizagem dos discentes. Então o que a escola precisa fazer? Ela necessita propiciar metodologias ativas e ambientes que vão gerar no estudante a sensação de que ele(a) está fazendo parte de algo que se movimenta, algo que é colaborativo e que ele(a) possa trabalhar dentro de um mesmo projeto, se conectando”, explica.
Qual é a proposta de uma sala maker?
A Sala Maker é um espaço pedagógico utilizado para estimular diversas habilidades nos estudantes por meio de atividades e projetos interdisciplinares em que eles(as) colocam em prática aquilo que aprenderam na teoria, utilizando diferentes mídias, formatos de apresentação (teatro, charge, música, relatórios, fotos, desenhos) e tecnologia como aliados do processo de ensino-aprendizagem.
Cláudia pontua que a Sala Maker será um instrumento que ajudará no processo de construção do conhecimento e quem conduzirá essa jornada será o professor. “É um espaço que inspira, porque é um local amplo, diversificado, que dialoga com os conceitos da neurociência por meio das cores, móveis e elementos visuais que o compõem. O estudante, neste ambiente de estudo, vai passar por várias ilhas de trabalho, como a bancada de estudos, a ilha dos computadores, em mesas e outros suportes desenhando um projeto ou no espaço da comunicação, que permite a discursão dos saberes entre todos os participantes”.
A educadora ainda destaca que a Sala Maker busca desconstruir o modo convencional de ensinar, composto pela tradicional sala de aula dividida em blocos e carteiras, onde todo mundo faz a mesma coisa, tendo o professor à frente, gerenciando todo o processo de construção do conhecimento. Nesse ambiente, “o educador desafia o estudante e estimula o seu protagonismo. Ele constrói junto com o aluno diferentes maneiras de aprender, de pesquisar e de trocar conhecimento. Dessa forma, o educador engaja e aciona nos estudantes habilidades, como a criatividade, o letramento digital, o trabalho em equipe e a construção de novos repertórios. Todo esse processo também aumenta a autoestima do estudante, porque ele se sente parte do processo, tendo esse ambiente como inspiração”, explica.
Benefícios para a aprendizagem do(a) estudante
A Sala Maker poderá ser utilizada por alunos de todos os segmentos (Educação Infantil ao Ensino Médio), mas será aproveitada principalmente pelos estudantes da 1ª e 2ª séries do Ensino Médio, contemplando atividades dos itinerários formativos do projeto do Novo Ensino Médio iniciado neste ano na escola.
Entre os benefícios da aprendizagem em um espaço como esse está o desenvolvimento de várias habilidade e resolução de desafios. “Por meio dessa experiência o estudante sente-se mais participativo, colaborativo e com a aprendizagem mais flexível. Mas ao mesmo tempo ele também é comprometido com o conhecimento, pois terá várias responsabilidades de entrega e resultados. O educador terá um papel importante nessa nova proposta, atuando como mediador, orientando, planejando, propondo e intervindo, para que os estudantes possam concluir uma sistematização. Isso pode acontecer por meio de um teatro, vídeo, registro visual, desenho, uma frase ou qualquer expressão que o estudante deseje fazer e apresentar ou comunicar algo que foi construído por meio do aprendizado”, conclui Cláudia.
Assista ao vídeo de apresentação da Sala Maker!
