Os dias passam, mas a saudade e os bons momentos ficam guardados na memória e no coração. Neste mês de abril, o Colégio Batista Mineiro – Unidade Floresta reabriu a Biblioteca Cecy Silva, fechada anteriormente devido à pandemia de covid-19.
Segundo a equipe de Coordenação, o objetivo é atender com carinho e rapidez todos os estudantes e proporcionar o melhor ensino a eles, além de trazer essa referência tão importante para a história do Colégio, chamada tia Cecy. A biblioteca retomou o empréstimo dos livros para todos os cursos da Educação Infantil durante as atividades da semana do “Dia do Livro”.
O nome é uma homenagem à ex-diretora e professora Cecy Silva, mais conhecida como tia Cecy, e foi prestada ainda em vida, para expressar os 38 anos de dedicação, amor e comprometimento da tia Cecy com o colégio, os estudantes, os colaboradores e a educação. A ex-diretora das Séries Iniciais faleceu em agosto do ano passado e deixou um grande legado. A educadora Junia Marcossi menciona sua admiração pela professora. “A tia Cecy é referência quando falamos de uma mulher de fibra, educadora forte, que, com a tia Carolina Cassete, trouxe ao meu coração o amor pela escola, o amor pela aprendizagem, o amor pelas pessoas, propósito que me acompanha mesmo hoje, quando já não vou ao Batista diariamente, como fiz por mais de uma década. Tia Cecy é uma presença afetiva na minha vida e habita o meu imaginário. Lembro-me dela com muito carinho, esse que consigo nutrir por meio de seus familiares, pessoas pelas quais tenho o maior carinho e admiração, um dos grandes presentes que o Batista trouxe para mim”, diz.
Quem também declara seu sentimento de saudade pela tia Cecy é Isaac Santana, sobrinho e ex-aluno da educadora. “Como é precioso poder falar um pouco sobre a tia Cecy, uma pessoa íntegra que respirou a Educação. Dedicou parte de sua vida como diretora das Séries Iniciais, trabalhando com seriedade e comprometimento. Ali conquistou alunos, familiares e colaboradores. Sempre foi muito respeitada e, ao término do nosso recreio, quando escutávamos seu sininho, parecia que o mundo tinha parado e nós alunos, nos reuníamos em frente as escadas, para retornar a classe”, conta.