Um dado do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) revela a diferença entre alfabetizar e letrar e levanta uma questão alarmante. Cerca de 30% das crianças que chegam ao 5º ano não são capazes de interpretar, como deveriam, um texto que estejam lendo.
O indivíduo é alfabetizado e letrado quando conhece o código, consegue usá-lo para decodificar e codificar e vai além: sabe fazer frente às demandas sociais da leitura e da escrita, porque ultrapassa os limites da decodificação e da codificação, pois é capaz de manejar a língua em seu contexto social, organizando discursos próprios, a fim de ser entendido e entender seu interlocutor. Alfabetização e letramento são termos indissociáveis na teoria e na prática pedagógicas. A linguagem oral da criança deve servir de suporte para o aprendizado da linguagem escrita, tarefa possível mediante a interação professor-aluno.
Alfabetizar letrando é um grande desafio desde o 1º ano do Ensino Fundamental (EF) porque a compreensão leitora é básica tanto para o acesso aos vários ramos do conhecimento como para se fazer cidadão com todas as suas letras.
A fim de proporcionar a alfabetização em sua plenitude, o Colégio Batista de Vila Mariana encara esse desafio por meio de dois métodos: Método fônico (ou fonético) e Método das Boquinhas.
O método fônico parte do princípio da relação direta entre fonema e grafema, ou seja, entre o som da fala e a escrita. Tudo se inicia pelo som das vogais e em seguida os sons das consoantes, que, posteriormente, passam a juntar-se formando novos fonemas e, consequentemente, sílabas e palavras.
O método das boquinhas, por sua vez, explora a gesticulação de nossa boca enquanto pronuncia os fonemas, auxiliando o aluno, de uma forma muito didática, a distinguir os sons e a pronunciá-los.
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