Colégio Batista Mineiro sedia final do Torneio Brasil de Robótica
Referência e um dos pioneiros em Minas Gerais no ensino de robótica, o Colégio Batista teve a honra de sediar, no último mês de dezembro, a etapa nacional do Torneio Brasil de Robótica (TBR). No total, 78 equipes vindas de todas as regiões do país estiveram presentes – número 20 vezes maior do que na edição 2017 – e estima-se que mais de mil pessoas tenham passado pelo colégio durante os dois dias de competição.
Criado em 2014, o TBR tem o objetivo de contribuir para o desempenho escolar e socioambiental, a disseminação da tecnologia e o fomento ao empreendedorismo. “É
uma satisfação enorme receber este evento. Nós já havíamos sediado com muito sucesso a etapa regional em novembro. O Colégio Batista Mineiro tem dado muito foco à robótica, como um projeto que reforça o pedagógico. É mais uma forma de incentivar as habilidades do estudante, assim como acontece com os esportes, cultura, línguas, entre outras disciplinas”, explica o diretor-geral da Rede Batista de Educação, professor Valseni Braga.
Desde o início deste ano, a unidade Buritis do Colégio Batista oferece aos seus alunos o ensino da robótica. Por ser ainda muito recente, nenhum aluno da escola do bairro participou do torneio, mas, segundo o diretor, isto irá mudar em breve. “Apesar do pouco tempo, os estudantes do Buritis estão desenvolvendo muito bem a robótica. Tenho certeza que já no ano que vem teremos participantes nas competições”, diz.
Preocupação com o trânsito
Neste ano, o tema do TBR foi “Ação pelo Trânsito Seguro”. Diante dessa temática, todo os participantes tiveram de mostrar suas habilidades ao propor soluções para a melhoria do trânsito. Integrante da equipe Cyborg, que representou o Colégio Batista, Rafael Castro apresentou seu protótipo, que busca reduzir o número de mortes por atropelamento próximo aos semáforos. O projeto sugere a instalação de cancelas eletrônicas, que barrariam a passagem de veículos e pedestres, quando estes estivessem de estar parados. “Esse projeto venceu o torneio regional e agora estamos apresentando ele na etapa nacional. É muito legal mostrar nosso trabalho e representar nosso colégio. Claro que quePreocupação com o trânsito remos ganhar, mas aqui criamos muitas amizades. É um grande momento de confraternização”, relata o estudante.
Uma prova de toda a interação que o torneio proporciona foi a presença da equipe Legolas, de Belém do Pará. Eles tiveram de viajar mais de 24h, com direito a
cinco escalas, para chegarem em BH. O projeto desenvolvido pela equipe consiste na criação de um aplicativo simples, o Notify, em que os usuários poderão informar qualquer tipo de incidente de trânsito que vierem a se deparar. “Desta forma, ao invés de apenas serem curiosas, as pessoas poderão estar ajudando. Seja informando as
autoridades socorristas sobre um acidente ou mesmo mostrando aos motoristas que existe um problema e que busquem uma nova rota”, explica o professor e capitão do
time, Rafael Santos.
E se a viagem foi longa para a equipe Legolas, para um membro, em especial, ela foi ainda mais. Tiago Reis participou de todo o processo de criação do projeto, porém, teve de se mudar com a família para Portugal. Por esta razão, perdeu a etapa regional. Vendo a vontade do filho em estar com os colegas, seus pais fizeram um esforço e conseguiram fazer com que ele viesse para o Brasil participar do torneio. “Todo o esforço valeu muito a pena. Estar com meus amigos nesse momento e poder divulgar um projeto para o bem-estar da comunidade é muito gratificante”.
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