Os estudantes da 2ª série do Ensino Médio da unidade Floresta do Colégio Batista Mineiro transformaram-se em delegados diplomáticos de diversos países durante a realização de uma simulação da ONU nas aulas de Geografia da professora Luciana Magalhães, entre os dias 26 e 30 de novembro.
Com a temática baseada na questão palestina, a partir de discursos, debates não moderados e formulação de documentos oficiais os estudantes buscaram soluções para os conflitos tratados pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O evento foi marcado pelo entusiasmo e seriedade das delegações que, devidamente caracterizadas com trajes, adereços e até sotaque do país representado, defenderam arduamente seus interesses políticos.
Houve também representação da imprensa em cada comitê. Os estudantes Carlos Átila, Sabrina Rigamonte e Natália Goes, da 3ª série do Ensino Médio, que possuem experiência em simulações internacionais, constituíram a mesa diretora e conduziram os debates em todas as turmas.
A atividade é uma excelente oportunidade para os estudantes desenvolverem oratória, respeito pela visão de mundo do outro, habilidades de negociação e pesquisa.
Confira o depoimento de duas estudantes sobre a participação no projeto:
“As simulações durante as aulas contribuem não somente para a formação de bons alunos, mas também para a formação de cidadãos conscientes. Durante os comitês, os alunos têm nas mãos o poder de um representante de Estado, tendo como responsabilidade garantir as exigências de sua representação. Esse tipo de atividade faz com que os estudantes busquem o conhecimento de forma autônoma, melhorem sua postura na hora de falar e desenvolvam habilidades comunicativas diversas”.Rebeca Barcelos Jantsch, 2ª série B, delegada dos Estados Unidos da América
“Atividades de simulação como essa, além de importantes, são divertidas. Nesse tipo de trabalho, eu tenho a oportunidade de pesquisar temas que provavelmente não me interessariam se não recebesse um incentivo, mas que são muito relevantes! É uma chance de sair um pouco da rotina e aplicar o conhecimento adquirido em uma causa real, com o poder de fazer algo a respeito. Além disso, os alunos que geralmente são acostumados a aprender com o professor têm a chance de aprender uns com os outros. Toda essa experiência aumenta a percepção sobre o mundo em que vivemos e os problemas que o afligem”.
Giovana Alves França, 2ª série B, delegada da Palestina