Estudantes da Unidade Uberlândia – Martins preparam receita de sanduíche para aprender sobre algoritmos
A aula de Robótica se transformou em um divertido aprendizado sobre os princípios básicos da programação
Já imaginou usar como exemplo a montagem da receita de um sanduíche de pasta de amendoim e geleia de morango para ensinar sobre os algoritmos?
A professora de Matemática e Robótica, Suselaine da Fonseca Silva chegou com esta proposta na sala de aula da turma do 6º ano do Ensino Fundamental do Colégio Batista Mineiro – Unidade Uberlândia – Martins. Mostrar na prática o que já é ensinado na teoria.
A atividade começou com os alunos assistindo ao vídeo que inspirou à aula. Do pai que pediu aos filhos que escrevessem uma lista de comandos com os ingredientes para ele preparar o sanduíche. Mas a sequência dada por eles fez com que o pai passasse por dificuldades e ficou sem cumprir o pedido (montar o sanduíche). Então os filhos perceberam que é preciso escrever claramente e especificar cada etapa, para o pai entender estas ações e cumpri-las com maestria.
“Os estudantes riram daquela situação, mas quando lancei o pedido de formarem grupos e escreverem os comandos, ou seja, os ingredientes, para que eu montasse o sanduíche, ficaram sérios”, contou.
A professora ainda destacou aos alunos que as instruções passadas por cada grupo deveriam ser compreensíveis e bem calculadas para que a tarefa fosse bem executada. “Se forem seguidas nos mínimos detalhes, pode resultar um delicioso lanche; do contrário, pode gerar algo que não dá para comer”, disse a professora aos estudantes.
Suselaine recebeu os comandos (ingredientes) e começou a seguir o que estava escrito. Ela observou como grupos conseguiram elaborar as sequências de regras necessárias para a execução de ações, chamados algoritmos, e assim, fazer o sanduíche. Mas teve outros grupos que deixaram ela em dúvida do que deveria fazer e sentiu dificuldade em montar o sanduíche.
“Uma atividade como essa pode ser fundamental para a compreensão desses conceitos. Se a ordem não for clara, o robô não executará ou não será preciso para executar o que foi planejado. Com isso, eles já vão aprendendo que devem prestar muita atenção na hora de programar os robôs”, orienta.
Colégio Batista Mineiro e a Robótica
A instituição de ensino contribui para a educação ao conciliar uma proposta pedagógica inovadora e atender às necessidades da nova geração de estudantes. O colégio é um dos pioneiros no ensino de Robótica em Minas Gerais, e a Unidade Uberlândia foi a primeira a ofertar o ensino.
