“Conta as bênçãos, conta quantas são, recebidas da divina mão; uma a uma, dize-as de uma vez, hás de ver surpreso quanto Deus já fez.” De fato, como diz a música “Conta as bênçãos”, Deus tem agraciado muito o Colégio Batista Mineiro ao longo desses mais de 100 anos de história. Em vista disso, no dia 16 de março, uma celebração de encerramento das festividades do Centenário da escola foi realizada no Teatro Maddox, na unidade Floresta. Na ocasião, também foram comemorados os 101 anos da instituição completados no último dia 1º de março.
Com uma programação repleta de cânticos e homenagens, a noite contou ainda com o lançamento do livro “O. P. Maddox: o missionário das Alterosas”, escrito pelo capelão da Rede Batista, pastor Hélio Alves de Oliveira. Houve ainda a entrega da Medalha do Centenário a cidadãos que marcaram a história do Batista.
Na abertura do evento, o diretor-geral da Rede Batista de Educação, prof. Valseni Braga, lembrou que o Colégio Batista chegou a um século de existência não como uma aeronave prestes a estacionar, mas, sim, pronta para decolar rumo ao futuro. “Nossa escola cada vez mais tem sido escolhida pelas famílias que desejam uma sociedade mais justa e solidária. Que Deus permita que continuemos caminhando nesse propósito”, acrescentou.
O presidente da Junta de Educação da Convenção Batista Mineira, pr. Roberto V. Macharet, por sua vez, conduziu uma oração em ação de graças. “‘Coisas grandes fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres’. Faça-nos, Senhor, sermos grato em todo tempo, em nome do Senhor Jesus. Amém”, orou.
Um dos destaques da noite foi a transmissão de vídeos com o depoimento de pessoas que passaram pelo Colégio, como o Dr. David Maddox, único filho vivo do casal de fundadores da escola, a ex-diretora do Batista Cecy Silva, conhecida como tia Cecy, e a ex-professora Carolina de Queiroz Cassete, além de atuais estudantes, professores e colaboradores. Em comum, todos contaram uma “bênção” que o Colégio trouxe para as suas vidas.
Os missionários americanos, Dr. Otis P. Maddox e prof.ª Ephigênia Maddox, que fundaram o Colégio Batista Mineiro em 1918, também foram lembrados pelo amor com o qual estiveram à frente da escola. Como bem destacou o pr. Rubens Cordeiro, capelão-geral da Rede Batista de Educação, esse amor era tão grande que Dr. Maddox expressou imensa vontade de ser enterrado no estado mineiro. “Já morando nos Estados Unidos novamente, ele dizia: ‘Eu tenho que voltar para o Brasil. Eu tenho que ser enterrado em Minas Gerais, porque lá a terra é mais macia’”, recordou pr. Rubens. “Graças sejam dadas a Deus pelos missionários que fundaram e mantiveram o Colégio. (…) Eles certamente foram guiados por Deus”, completou.
Que venha mais um centenário com a graça de Deus!