A feira de ciências do 9º ano do Ensino Fundamental II aconteceu na manhã do dia 16 de abril e trabalhou com o tema “Criatividade e protagonismo”, que inseriu o aluno no universo da pesquisa científica, fomentando habilidades para o desenvolvimento da cultura científica.
O estudante inserido na realização da feira participa de um processo que resulta na construção de conhecimentos que muitas vezes não ocorreriam em espaço formal de sala de aula. A feira de ciências é um momento de incentivo e estímulo para estudantes e professores buscarem novos conhecimentos, sendo um espaço significativo para a iniciação científica de jovens pesquisadores. A coordenadora do 9° ano, Léa Moreira Lopes, observou que durante a apresentação dos trabalhos houve um grande envolvimento dos estudantes, que demonstraram participação intensa em todas as etapas de desenvolvimento dos projetos.
Alunas do 9º ano, Camila Amaral e Amanda Rodrigues apresentaram o tema “Do cacau ao chocolate”. A partir de seus estudos e pesquisas, as alunas perceberam que ainda existe trabalho infantil no processo de produção da semente ao chocolate. “É uma realidade que o Brasil vive; muitos consumidores de chocolate não têm ideia de como aquele produto foi processado. É muito triste saber que grandes e renomadas empresas permitem, aceitam e se aproveitam dessa situação”.
Analista de sistemas e pai de aluno, Ramon Setragni ficou surpreso com o conteúdo apresentado, e confessou que aprendeu muito sobre o funcionamento do laser e da fibra ótica. “É muito bom ver a educação aliada à tecnologia. Esse é o futuro”, completa. Perguntada sobre o que mais chamou a sua atenção, a assistente de recursos humanos Cleunice Maria da Piedade respondeu que ficou encantada com os procedimentos de transplante de pulmão e face. “Gostei muito do que vi aqui, dos temas abordados, das experiências científicas e parabenizo os alunos e a equipe do Batista por nos apresentarem um trabalho belíssimo e e rico em conteúdo”. Já sua amiga, a auxiliar de dentista Denise de Fátima Braga, aproveitou para fazer um teste do IMC. “Fiz o teste, está tudo ok e recebi orientações pertinentes sobre saúde e alimentação; aprendi que o nosso corpo é uma verdadeira máquina: se alimentarmos adequadamente, teremos uma vida muito mais saudável”, concluiu.
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