Com o objetivo de produzir de forma interdisciplinar um estudo do meio como recurso didático importante para a construção do conhecimento geográfico e para a vivência do método científico de pesquisa, os alunos do 7º ano do Colégio Batista Mineiro visitaram a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), unidade Sete Lagoas, proporcionando aos alunos condições de desenvolverem a capacidade de observar, entender e analisar criticamente a realidade.
No estudo do meio, o aluno aprende a fazer a leitura do espaço geográfico e a sua dinâmica, proporcionando a articulação entre a teoria e a prática. “Na ação eficaz de ensinar e aprender geografia e ciências é importante trabalhar com o espaço concreto para melhor assimilação do conteúdo trabalhado na disciplina. Ver, tocar e sentir o espaço mobiliza as sensações e percepções dos alunos no processo da construção dos conceitos geográfico-científicos”, explica o professor de geografia do Batista, José Carlos A. Almeida.
A vivência em campo foi proveitosa. Os alunos tiveram a oportunidade de conhecer técnicas de plantio e entrar em contato com uma variedade de espécies vegetais, inclusive alguns que até então não conheciam ou apenas visto em livros. Árvores como pau-brasil, macieira, abacaxizeiro, marmeleiro e sorgo são alguns exemplos, além de uma grande abundância de espécies de milho. O aluno Mateus Langbehn Nicacio, 7°B, gostou muito da visita à Embrapa e aprendeu que é possível cruzar plantas como milho e sorgo. “Conheci o pau-brasil e como se planta abacaxi. Além disso, aprendi que usar agrotóxicos pode sim controlar pragas, mas também pode fazer mal aos seres humanos”, pondera Nicacio.
“Foi possível perceber que em muitos momentos os olhos dos alunos brilhavam com as novas descobertas. Surgiram perguntas e curiosidades sobre as aplicações da tecnologia e a viabilidade dos experimentos para o melhor aproveitamento do solo brasileiro. Os alunos ficaram admirados por ter conhecido várias espécies, e pelo fato de que somente na Embrapa existe uma variedade de mais de 4 mil espécies de milho”, comenta o professor.
A aluna Letícia Vince Ribeiro, 7°B, contou que aprendeu sobre diversas formas de plantio, métodos utilizados para evitar pragas e ter um solo mais fértil, além de outras tecnologias. Segundo Letícia, a experiência foi muito legal, proveitosa e interessante.
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