Imagina você sendo um membro dos comitês da Organização das Nações Unidas (ONU), podendo debater temas importantes para a sociedade. É exatamente essa oportunidade que os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio do Colégio Batista Mineiro tiveram nos dias 1º e 2 de julho (sexta-feira e sábado).
Em sua 4ª edição, o SIB-ONU (Simulação Interna do Batista) é um projeto extracurricular, interdisciplinar e pedagógico com participação voluntaria dos alunos e cujo objetivo é estimular o pensamento crítico e fazer os jovens refletirem sobre questões presentes em nosso dia a dia.
“Esse projeto é muito importante, pois, os jovens compreendem o que eles viram em sala de aula de forma prática. Sendo assim, uma maneira diferente e empolgante de estudar para o ENEM e vestibular. A participação é livre e não conta pontos para os alunos, o que vale é o aprendizado que fica. O projeto é tão motivador que para esta edição contamos com 90 alunos inscritos. Muitos ex-alunos, que participaram em outros anos, voltaram para serem mediadores dos debates”, conta Mariah Casséte, professora de sociologia do Colégio Batista Mineiro e uma das organizadoras do projeto.
Mariah explica que o SIB-ONU funciona como comitês da ONU, no qual os alunos vivenciam as mesmas regras de conduta e vestimenta da instituição. Para essa edição foram quatro comitês aos quais os alunos, representando nações diferentes, são divididos. Esses comitês debatem temas distintos e os alunos devem chegar a alguma solução dos problemas apresentados. Os temas deste foram: governos militares e desaparecimentos forçados, perseguições religiosas no mundo atual, privacidade e segurança, cultura e direitos humanos.
“Os resultados são surpreendentes. Sentimos o amadurecimento dos alunos após os debates. Com o projeto, eles passam a compreender que há várias formas de ver uma questão e que é preciso respeitar. É um crescimento grande na forma como um se relaciona com o outro; no entendimento da diplomacia; nas questões sociais; culturais e históricas; e na relação internacional”, conclui a professora.
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